quarta-feira, 20 de novembro de 2013

CAPÍTULO V

A recepção aconteceu numa magnífica mansão situada nos arredores da cidade, reformada há uma década para sediar as festas e os casamentos dos ricos e famosos. Uma imponente construção de pedra de dois andares cercada de terraços, tinha um enorme jardim e um estacionamento para duzentos carros.
Joseph estacionou sua Ferrari vermelha entre um Mercedes prateado e um Volvo preto. Haviam sobrado poucas vagas, o que indicava que todos os convidados já haviam chegado.
Momentos depois, eles subiram os degraus de mármore que levavam ao hall de entrada da linda mansão. Logo na sala da frente, havia uma exposição dos presentes recebidos pelos noivos.
Tapetes persas, baixelas de prata, cristais e objetos de arte de valor inestimável enchiam os olhos dos que por ali passavam. Havia até um quadro a óleo retratando a noiva, assinado por um famoso artista plástico de Sidnei.
Foi aí então que Demi engoliu em seco. Ela não havia mandado nenhum presente ao feliz casal, nem ao menos um cartão ou telegrama.
— Não se preocupe — tranquilizou-a Joseph. — Eu pedi a minha secretária que mandasse um presente bem caro aos noivos. Uma bandeja de prata de lei que custou uma fortuna. Por isso, não há a mínima necessidade de sentir-se culpada.
Ela parou de andar de súbito.
— Hei! Como foi que você adivinhou o que eu estava pensando?
Ele deu um sorriso.
— Eu sempre sei o que passa por sua cabeça. Acho que você é a pessoa mais transparente que eu conheço. Sinceramente, Demi, se você pretende continuar sua carreira em publicidade, sugiro que desenvolva a habilidade de disfarçar seus sentimentos um pouco mais.
— Você está dizendo que eu deveria aprender a mentir?
— Não. Mas um pouco de dissimulação não faz mal a ninguém. A vida pode ser muito cruel com pessoas honestas demais, que se entregam aos outros de alma e coração.
O recado era bastante evidente.
— Como eu me entreguei a Wilmer, não é?
— Exatamente. E devo confessar que estou preocupado. Um dia ele poderá aparecer de novo à sua porta. E aí, o que vai acontecer?
Ela fez uma careta.
— Ele que não se atreva a fazer uma coisa dessas!
— Mas, e se ele lhe disser que está louco de saudade, que sua mulher não o compreende, que está infeliz até dizer chega, que é você quem realmente ama, qual seria sua reação?
Demi voltou a engolir em seco.
— Eu... eu... eu...
Ele sorriu.
— Ah, uma mulher decidida. Foi exatamente o que eu pensei.
A ironia das palavras de Joseph a deixou louca da vida.
— E muito fácil julgar os outros quando nunca se amou na vida. Você sabe o que é amar alguém como eu amei Wilmer?
— Eu posso fazer uma idéia.
— Não. Você não pode fazer idéia nenhuma. Mas agora que já tive tempo para pensar, posso responder sua pergunta com toda a tranquilidade. Não. Eu não aceitaria Wilmer de volta, nem que ele aparecesse à minha frente pintado de ouro. Chega de bancar a idiota. Ele já me fez de boba por muito tempo! Por dez longos anos, para ser mais exata!
— Meus parabéns, Demi. Era exatamente isso que eu queria ouvir.
Então, sem que ela esperasse, ele tocou seus lábios com muita suavidade.
O coração de Demi disparou e sua mente foi tomada por uma porção de sentimentos confusos e desencontrados. De repente, era como se ela quisesse ser beijada de novo, mas não tão suavemente dessa vez. Sentiu vontade de sentir os lábios dele colados aos seus com paixão, não com pena. Desejou sentir aquele corpo musculoso contra o seu, fazendo com que toda a dor fosse embora, mostrando-lhe que ela não era um fracasso como mulher, que era bonita e sensual e que ele a desejava, mesmo que só por aquele momento.
Deus do Céu, ela devia estar ficando louca!
Quando Joseph de súbito enlaçou-lhe a cintura e a puxou para junto de si, Demi ficou tão surpresa que permaneceu ali, imóvel, olhando para ele com cara de apalermada. Será que ele lera sua mente? Será que... iria beijá-la?
Então sua outra mão afastou-lhe os cabelos e tocou-lhe a nuca, deixando claro as suas intenções. Sim! Ele ia beijá-la! Mas o que estava acontecendo?
— Wilmer e a noiva acabaram de entrar no salão — ele sussurrou, abaixando a cabeça. — Você não acha que esse é um excelente jeito de convencê-los de que realmente estamos juntos, querida?
Demi ficou tão desapontada, que sentiu vontade de chorar. Como havia sido ingênua! Devia ter desconfiado que tudo aquilo fazia parte do plano. Mas então os lábios de Joseph voltaram a tocar os dela e todos os pensamentos coerentes desapareceram de sua mente. Era como se só existisse aquele homem no mundo, um homem que mergulhava dentro dela como se tivesse passado um ano no deserto e acabado de encontrar um lago de águas plácidas e cristalinas.
Demi teria soltado um gemido... se tivesse conseguido. Mas era algo impossível, já que a língua de Joseph preenchia totalmente sua boca.
Tentou dizer a si mesma que tudo aquilo não passava de puro fingimento, mas então o desejo que invadia lhe o ser acabou falando mais alto e ela se entregou a ele de corpo e alma. O que importava que os botões de seu terno estivessem pressionando seu ventre, ou que a fivela de seu cinto...
Chocada e surpresa, ela percebeu que não era exatamente uma fivela que sentia contra o próprio corpo. Era outra coisa. Oh, Deus! De repente, teve consciência de que Joseph devia estar tão excitado quanto ela!
— Está vendo, querido? — soou a voz da noiva, ali ao lado. — Você estava preocupado à toa com Demi. Pelo visto, ela não está nem um pouco abalada com o nosso casamento!
Só foi aí então que ambos se afastaram e Demi pôde ver que Wilmer a observava como se tivesse visto um fantasma.
— Acho que você está coberta de razão, Danni — disse Joseph, com rosto sério. — Demi não está nem um pouco triste com o que aconteceu. Ela já esqueceu Wilmer. Ou então, é a melhor atriz do mundo!
— Demi nunca soube fingir na vida — observou Wilmer. — Ela é transparente como água.
Joseph abriu-se num largo sorriso.
— Fico contente em saber disso.
— Venha, Danni. — O noivo parecia muito nervoso. — Os fotógrafos estão nos chamando. — Virou-se para Joseph e Demi e lançou-lhes um sorriso amarelo. — Até mais tarde, pombinhos!
Joseph olhou para ela.
— Wilmer tem razão?
Demi mal conseguia encará-lo.
— S... sobre o quê?
— Sobre o fato de você não saber fingir.
O que será que ele queria que ela respondesse? Seu desejo era que o chão se abrisse e a engolisse.
— Ora, Joseph, pare com isso. Foi você quem veio com esta história de beijo, não foi? Não tenho culpa se você é um sexo-maníaco que fica excitado à toa!
Ele deu um sorriso irônico.
— Eu não diria que fico excitado à toa. Você beija magnificamente bem. Se isso foi uma amostra de suas habilidades, agora entendo perfeitamente por que o velho amigo Wilmer ficou a seu lado durante todo esse tempo.
Demi levou as duas mãos à cintura.
— Mas então, se eu sou assim tão boa de cama, por que ele me abandonou e se casou com outra mulher?
— Eu não consigo acreditar no que estou ouvindo. Será possível que ainda não descobriu a resposta?
— Não, Sr. Sabe-Tudo. Não descobri coisa nenhuma!
— Ora, Demi, o negócio é muito simples. Ele nunca conseguiu competir!
Ela piscou os olhos, muito confusa.
— Competir com quem?
— Com você, ora essa!
— Comigo?
— Claro que sim. Pelo amor de Deus, será que nunca percebeu que é infinitamente superior a Wilmer em todos os sentidos? Você é muito melhor do que ele como profissional, como ser humano... — Joseph tomou a mão de Michele entre as suas. — Bem, vamos indo. Estou louco de vontade de beber alguma coisa.
Ela também estava. Um uísque duplo sem gelo, de preferência.
A festa acontecia num imenso salão iluminado com candelabros de cristal Bacará, onde centenas de convidados circulavam com taças de champanhe nas mãos. Demi nunca tinha visto tanta gente chique e sofisticada junta na vida. Amigos de Danni Baker, é claro. Wilmer não conhecia ninguém, além de seus colegas de faculdade e de trabalho.
Garçons uniformizados serviam os melhores uísques e vinhos do mundo, além de canapés de caviar belga e de salmão. Após algumas taças de vinho branco, Demi pediu licença a Joseph e foi ao toalete.
Ao retornar, minutos depois, encontrou-o no mesmo lugar onde o deixara. No entanto, ele não estava sozinho. Sua irmã Cléo encontrava-se a seu lado. Que ambos trocavam palavras pouco amistosas era algo um tanto óbvio, ao julgar pela expressão de seus rostos. Ao perceber que ela vinha se aproximando, a moça virou as costas e se afastou rapidamente.
Demi fez uma careta.
— Vocês estavam brigando por minha causa, não estavam?
Ele ainda tentou disfarçar.
— Olhe, Demi, é que...
— Não precisa se justificar — ela o interrompeu. — Eu sei que sua irmã não ficou nem um pouco satisfeita quando você lhe contou que estávamos namorando.
Ele passou a mão pelos cabelos.
— É, mais ou menos isso.
— Ela nunca gostou de mim. E eu não faço idéia do motivo. Por que você não lhe conta a verdade? Que não estamos namorando coisa nenhuma e que só estamos fingindo para que eu possa me vingar de Wilmer? Ela também é mulher e vai me entender perfeitamente.
— De jeito nenhum. Não tenho a mínima intenção de dar satisfações de meus atos a Cléo. O que eu faço ou deixo de fazer não é da conta dela!
— Mas Joseph, ela é sua irmã e adora você. Até eu, que não tenho a mínima experiência no assunto, consigo enxergar isso!
Aquilo pareceu pegar Joseph de surpresa. Ele franziu a testa, visivelmente confuso.
— Como assim, você não tem experiência no assunto? Pensei que se desse bem com sua família.
Demi deu um suspiro. Tinha dois irmãos que ainda moravam em sua casa, com o pai viúvo. Eram os típicos Três Mosqueteiros vivendo o dia-a-dia da vida, saindo juntos para tomar cerveja e conhecer garotas novas.
Ela achava que seus pais só tinham se casado porque sua mãe estava grávida de Willian, seu irmão mais velho, hoje com quase quarenta anos. Demi nunca havia visto seu pai lhe dirigir uma só palavra de carinho, tampouco um gesto de amor.
No momento em que sua mãe morrera, seu pai agira como se ela nunca tivesse existido, voltando ao estilo de vida dos tempos de solteiro. Não que o tivesse deixado algum dia. Ele era um homem egoísta, de difícil convivência. E Willian e Robert eram igualzinhos.
Demi deu de ombros. Não tinha a mínima vontade de falar sobre a família naquele momento.
— Vamos dizer que meu pai e meus irmãos nunca tenham feito muita questão de minha presença em suas vidas.
— Mas... por quê?
— É uma longa história. Eu lhe conto outra hora, está bem?
— Vou fazer questão de ouvir.
Ele falou aquilo com tanta firmeza, que Demi chegou a se assustar. Um susto agradável, na verdade. Wilmer nunca quisera ouvir uma só palavra a respeito de sua família. Pois mães e irmãos não lhe diziam nada.
Mas diziam, e muito, a Demi. O problema era que seus sentimentos a esse respeito não eram recíprocos.
Talvez fosse aquela uma das razões pelas quais se ligara a Wilmer durante tanto tempo. Ele tinha sido uma espécie de substituto para sua própria família, que jamais havia lhe dado a mínima atenção.
— Você é uma mulher muito complexa — ele observou, com ar pensativo.
Demi deu um sorriso.
— Completamente diferente de você, não é?
— Negativo. Sou muito mais complexo do que pode imaginar. Mas isso também é uma longa história.
— Uma história que gostaria muito de ouvir.
— E vai ouvir, sem dúvida nenhuma. Mas agora, acho que deveríamos procurar nossos lugares. Se não me engano, o banquete já vai começar.
Demi mal conseguiu acreditar em sua falta de sorte ao perceber que os lugares dos convidados já estavam estabelecidos e que Joseph e ela deveriam ocupar a mesma mesa de Cléo Jonas e seu acompanhante.
As horas que se seguiram foram muito difíceis, Demi tendo de fazer força para engolir a comida sem sentir o mínimo apetite, ouvindo intermináveis discursos e brindando à felicidade do casal de pombinhos.
Só houve um jeito de suportar tamanha agonia: esvaziando taças e mais taças do caríssimo vinho branco servido, um Chardonnay que mais parecia um néctar dos deuses.
Pelo menos assim ela podia fingir que estava feliz e que pouco estava ligando para o fato de que seu ex-noivo, o homem que ficara a seu lado durante dez anos, a descartara como se ela fosse uma roupa velha e se casara com outra mulher. Danni Baker, uma milionária estonteante, para dar nome aos bois.
Demi passou o tempo todo grudada ao Joseph, sussurrando o que pareciam ser palavras de amor em seu ouvido. Quem os visse, os julgaria apaixonados e jamais alguém poderia imaginar que, na verdade, ela lhe fazia os comentários mais maldosos do mundo a respeito de tudo e de todos que circulavam por ali. Nada escapou. Nem a decoração, tampouco os vestidos de quase todas as convidadas.
Na hora em que a sobremesa foi servida, ela estava completamente tonta, incapaz de aproveitar os deliciosos doces colocados em seu prato. Felizmente, Joseph estava bem sóbrio e o sorvete de creme com calda de framboesa juntamente com a deliciosa mousse de morango foram devidamente devoradas.
Demi observou-o raspar seu próprio prato.
— Sinto inveja de você, Joseph. Come feito um louco e não engorda um grama sequer. Além disso, pode se dar ao luxo de ter a pessoa que quiser...
Ele colocou a colher de prata em cima do prato e olhou bem dentro dos olhos de Demi.
— É mesmo? Será que eu poderia tê-la, se quisesse?
Se Demi não estivesse tão bêbada, ela teria rido. Ou chorado. Em vez disso, deu um sorriso malicioso e levantando a mão, tocou-lhe o rosto.
— É provável.
Joseph limitou-se a encará-la, então tomou a mão dela e colocou-a em seu próprio colo.
— Você bebeu demais, Demi. Por isso, não vou levar suas palavras em conta. Agora, se me dá licença, vou ao banheiro. Sugiro que tome uma xícara de café bem forte enquanto isso, já que a orquestra vai começar a tocar e eu gosto muito dos meus pés.
Dizendo isso, ele se levantou e atravessou a sala. Demi aproveitou a oportunidade e tomou duas xícaras de café. Tinha de ficar sóbria e parar de bancar a idiota mais do que já o havia feito. Foi um alívio quando a música começou e Cléo e seu acompanhante foram para a pista de dança, deixando-a a sós com sua própria infelicidade.
A súbita aparição de Wilmer a seu lado foi um choque tão grande, que ele quase derrubou café no vestido.
— Eu não tenho muito tempo — ele foi logo dizendo. — Por isso, vou ser bem rápido. Eu sei que magoei você não lhe contando a respeito do meu casamento naquele dia em que saímos para almoçar juntos e realmente gostaria de lhe pedir perdão. Eu... simplesmente não consegui abrir a boca. Foi falta de coragem mesmo.
Ele lançou-lhe um olhar cheio de tristeza, como se estivesse implorando por um pequeno gesto de carinho, um sorriso talvez. Como este não veio, o noivo deu um suspiro e continuou:
— Não fui eu quem lhe mandei o convite. Foi Danni. Ela queria ter certeza de que nosso relacionamento tinha mesmo chegado ao fim. Dos dois lados. Mas, para ser bem honesto com você, devo dizer que fiquei aliviado quando você não confirmou sua presença. Eu sabia que ainda não tinha superado o rompimento. Foi por isso que fiquei tão chocado quando a vi na igreja, ao lado de Joseph. E é por isso que vim até aqui falar com você.
O rosto dele estava sério e preocupado. Sua voz baixa parecia carregada de sinceridade.
— Estou preocupado até dizer chega, Demi. Esse seu namoro com Tyler não vai dar em nada. Ele vai se cansar de você e trocá-la por outra antes que possa se dar conta do que está acontecendo. Eu pensei sinceramente que você tivesse mais juízo. Olhe, posso entender que ele é ótimo na cama, mas por favor, não comece a alimentar ilusões. E, pelo amor de Deus, não se apaixone de jeito nenhum! Homens como Joseph, não se casam com garotas como você. Quando, e se eles se casam, o fazem com mulheres lindas e famosas, de preferência com corpos esculturais e milhões de dólares na conta bancária. Por tudo isso, minha querida Demi, eu...
— Não precisa dizer mais nada — ela o interrompeu. — Não sou mais a imbecil que costumava ser. Sei muito bem que tipo de homem é Joseph. E sei também que tipo de homem é você. Agora, trate de voltar para sua querida mulherzinha milionária e me deixe em paz. Eu nunca mais vou querer vê-lo na frente, enquanto viver!
O noivo apertou os olhos.
— Sua raiva a está denunciando, minha querida. Eu bem que devia ter desconfiado! Você só está indo para a cama com Joseph porque quer me provocar! Foi por isso que veio até aqui hoje. Por pura provocação!
Ela abriu a boca para negar tudo, mas nenhum som saiu de sua garganta.
— Boa sorte — murmurou ele, antes de se afastar. — Acredite em mim, garota. Você vai precisar muito dela!
Uma pálida Demi continuou ali, sentada feito uma tola, observando o ex-noivo voltar para sua mesa, onde deu um longo e apaixonado beijo naquela que agora era sua mulher.
— O que aconteceu?
Ela levantou a cabeça e viu Joseph de pé, a seu lado.
— Nada.
— Nesse caso, esse "nada" a deixou profundamente abalada. Venha, vamos dar o fora daqui. Vou levá-la para casa.
Ela não protestou quando ele a ajudou a se levantar, nem quando a conduziu para fora do salão sem se despedir de ninguém.
— Eu o odeio! — As lágrimas escorriam livremente por seu rosto agora. — Ele nunca valeu nada!
— Eu sempre soube disso. — Joseph abriu a porta da Ferrari. — Vamos, entre. Há uma caixa de lenços de papel no porta-luva. Eu as comprei especialmente para esse momento, que eu sabia que viria, mais cedo ou mais tarde.
Demi praticamente jogou-se dentro do carro e abriu o porta - luvas. Momentos depois, quando Joseph ocupou seu lugar, o rosto dela estava enterrado numa montanha de papel.
— Eu... não... mereço um a... amigo como você...
— Talvez não mereça mesmo. Mas, de qualquer maneira, você me tem. Agora, aperte seu cinto.
Demi assoou o nariz e olhou para ele.
— Você está sóbrio para dirigir?
— Claro que sim. — Ele deu a partida no carro. — Não bebi nada, além de refrigerantes e água. Você não deixou nem um gole de vinho para os outros convidados. Secou a adega toda. Deve ter dado um prejuízo e tanto ao pai da noiva!
— Hei! Eu não estou tão bêbada assim!
— Minha querida Demi, você está completamente embriagada. Se eu quisesse levá-la para a cama agora, o faria sem a mínima dificuldade.
Ele estava coberto de razão, como sempre. Claro. Haveria uma só mulher no mundo capaz de resistir aos encantos de Joseph Jonas? Era evidente que não. Nem ela própria.
De repente, a idéia começou a ganhar corpo em sua mente. E, quando se deu conta, já estava falando:
— Acontece que eu quero que você me leve para a cama, Joseph. Aliás, não vejo a hora que isso aconteça!
 

Continua....
Kkkkk Demi bêbada é a melhor, qual será a reação do Joseph?
 Comentem !!




10 comentários:

  1. OMG, QUE PERFEITOOOOOOOOO!!
    Quero só ver como isso vai acabar, posta mais!!

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    1. awwn obg flor por comentar, vou ´postar daqui a pouco rsrsrs

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  2. kkk posta logo, louca pra ver a reação do Joe....

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  3. Haha tenho uma amiga que diz que " Bebida entra, verdade sai " ou seja , kkk descreveu bem a dona Demi neste capitulo ! To louca pra ver o que o Joshep vai fazer kkkk
    Bjos - Marina

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    1. vou postar logo pra vc ver a reação dele kkkk aa Demi bebada hilaria kkk

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  4. aaaa quando vc vai postar? to louca pra saber a reação do Joseph...posta logo!

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Me deixe feliz com o seu comentário, espero que tenham gostado... Kisses s2